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Publicado em: 14/06/2013 às 19:00

Entrevista FAPESB – Alzir Mahl fala sobre o apoio da Fapesb à inovação nas empresas

Por: Ascom/Fapesb

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Por meio do Programa de Apoio à Pesquisa na Empresa, a FAPESB financia projetos de inovação tecnológica com o intuito de promover o desenvolvimento da inovação e do empreendedorismo e de estimular a cooperação entre empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs).

Saiba mais sobre o apoio a empresas nesta entrevista com Alzir Antonio Mahl, responsável pela Coordenação para Competitividade Empresarial – CCE da Diretoria de Inovação da FAPESB.

1- Como você avalia a atuação da FAPESB no apoio a empresas ao longo dos anos? Houve evolução neste período?
Considero boa a atuação da Fapesb, com um papel cada vez mais importante como ator no sistema baiano de CT&I. A Fundação iniciou o apoio a empresas proponentes de projetos de inovação tecnológica em 2008, quando foi lançado o primeiro edital de subvenção econômica. Até 2013, foram lançados 13 editais com aporte de recursos públicos de R$ 59 milhões exclusivamente para financiar projetos de inovação de empresas privadas. Considero também que a Fapesb está numa escala crescente de aprendizado em relação às formas de apoio ao meio empresarial, procurando sempre se adaptar às novas condições que o mercado possui e com um engajamento cada vez maior com os parceiros federais e locais. Destaco que, com a capilaridade dos parceiros, temos oportunidade de melhorar o portfólio de apoios para as empresas e ao mesmo tempo superar o desafio de desenvolvimento socioeconômico da Bahia, através da melhoria da competitividade das empresas. Existem desafios que necessitam ser superados e num esforço coletivo conseguiremos melhorar as oportunidades para o setor empresarial no Estado.

2- Quais são as ações da FAPESB no sentido de aproximar as empresas das universidades?
A Fapesb possui um edital específico – que, inclusive, está vigente até o dia 12/07/13 – que incentiva a cooperação entre empresa privadas e ICTs no desenvolvimento de projetos de forma cooperativa. Esta aproximação entre empresas e academia (universidades, centros de pesquisa, faculdades, instituto de pesquisa) é importante, pois cria um canal de acesso ao conhecimento muito útil no desenvolvimento de projetos de inovação, gerando um ambiente propício para desenvolver inovações para o mercado. Assim, a Fapesb vem trabalhando em mecanismos ou formas para que esta aproximação aconteça cada vez mais, como é o caso também dos Editais em formato Cooperativo, onde empresas são parceiras da Fapesb com recursos para apoiar projetos de ICTs baianas.

3- Você acredita que o Parque Tecnológico irá contribuir para estimular a inovação nas empresas baianas?
Sim, acredito. Penso que o Parque Tecnológico é uma conquista para o Estado da Bahia e será um ambiente onde a integração entre empresas, instituições e pesquisadores terá um papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias, além de incentivar outras empresas da Bahia a inserirem o tema “inovação” em seu dia a dia. Mas não basta apenas ter um ambiente físico para estimular a inovação. Precisamos trabalhar na elaboração de um conjunto de mecanismos de apoio às empresas e instituições, amparados por questões legais (legislação, segurança jurídica), financiamentos (públicos ou não), atração de pessoas, empresas e instituições com know how, estímulo ao surgimento de empresas de base tecnológica e aumento da cultura de inovação na Bahia. Assim, poderemos usufruir ou explorar da melhor maneira possível este novo ambiente de geração de tecnologias que é o Parque Tecnológico.

4- Neste ano, o Programa de Apoio à Pesquisa na Empresa – PAPPE terá um novo nome, TECNOVA. Além do nome, o que mudou em relação a este programa?
São poucas as alterações em relação ao apoio na linha de Subvenção Econômica que já existe. Basicamente, é a exigência de um prazo mínimo de 6 meses de existência da empresa para concorrer ao Edital a ser lançado pela Fapesb, uma preocupação com a qualificação das propostas que serão apresentadas, e uma exigência de contrapartida mínima de 5% da empresa proponente do projeto em recursos financeiros. O Estado da Bahia tem uma proposta do TECNOVA aprovada pela FINEP, o que indica que devemos ter mais recursos em edital a ser lançado em 2013.

5- A FAPESB acabou de lançar dois editais para a empresa, o de Apoio à Inovação Aberta e o de Apoio à Cooperação entre Empresas e ICTs. Você poderia falar mais sobre eles?
São dois editais na linha de open innovation (inovação aberta) e que já tinham sido lançados em 2010. Passados dois anos da experiência inovadora destes editais, a Fapesb os lançou novamente, pois houve uma curva de aprendizado e conhecimento com os resultados destes apoios. O Edital 008/2013 – Modalidade de Apoio à Inovação Aberta tem como propósito incentivar o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica através da parceria entre duas empresas privadas, tendo como proponente uma empresa situada no estado da Bahia e outra que pode estar localizada na Bahia ou em qualquer estado do país. Com isso, a Fapesb está incentivando as empresas locais a desenvolverem tecnologias para outras empresas ou de forma associativa e contribuindo para que elas adquiram know how e expertise para melhorar a competitividade, além de expandir o seu mercado de atuação. O Edital 009/2013 – Modalidade Cooperação entre Empresas e ICTs, como já colocado anteriormente, procura incentivar o desenvolvimento de projetos em formato de parceria, pois a Fapesb entende que os projetos propostos pelas empresas podem ter maiores chances de sucesso se houver esta estrutura de apoio da academia.

Por: Ascom/Fapesb

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