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Publicado em: 18/05/2016 às 16:02

Ex-bolsistas Fapesb conquistam segundo lugar em prêmio de robótica no México

Por: Ascom/Fapesb

Entre impressoras 3D, máquinas e equipamentos de grande porte, o robô Heimdall passeia com desenvoltura, guiado por controle, pelo laboratório de mecatrônica da instituição particular, onde foi fabricado. O desempenho do androide surpreende. Idealizado por um grupo de cinco estudantes baianos conquistou o segundo lugar no prêmio Laureate de Excelência em Engenharia e Robótica, realizado no México, no mês passado.

De volta ao Brasil, o grupo visitou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), para explicar detalhes do projeto ao diretor-presidente da instituição, Eduardo Almeida. “Os alunos apresentaram as suas experiências com os projetos de robótica na universidade e detalhes da competição. É muito importante apoiar e incentivar a participação nessas disputas para fortalecer a área no estado. Também foi uma grata surpresa saber que dois deles foram bolsistas de iniciação científica da Fapesb”.

Os estudantes de mecatrônica Lucas Leite, Ramon Valeriano, Luan Passos e Brunno Araújo submeteram proposta ao comitê avaliador do concurso, onde conseguiram ficar entre os seis finalistas. Tiveram um prazo de seis meses para montagem e execução do projeto, que entre as principais características apresenta sensor de movimento, gás, padrão facial, câmera térmica e outros.

Com o protótipo experimental pronto, o estudante Lucas Leite explica que “o Heimdall foi criado para identificar pessoas em locais de desastre. Ele é capaz de ajudar equipes de resgate na identificação de possíveis vítimas. Também pode realizar uma primeira verificação e fazer uma planta baixa 2D ou 3D, identificando como está o terreno e elevações para garantir a segurança dos socorristas”.

Iniciação científica
Lucas Leite e Ramon Valeriano, ex-bolsistas de Iniciação Científica da Fapesb, relatam sobre as experiências adquiridas, no período que receberam a remuneração. “Fui bolsista da Fapesb com um projeto de automação residencial flexível de baixo custo. Acredito que esse um ano de bolsa me fortaleceu, me garantiu experiência para vir montar este robô. Toda parte de eletrônica, de instrumentação do robô, sensores, veio lá do projeto da bolsa e compartilhando essas ideias para o projeto do Heimdall”, afirmou o estudante Lucas Leite.

Para Ramon Valeriano a experiência adquirida durante o período como bolsita de iniciação científica da Fapesb foi fundamental. “Abriu totalmente minha cabeça para pesquisar e não esperar que as informações cheguem. Serviu para gente ganhar essa qualidade e perspectiva de pesquisador. Acho que foi isso que foi dedicado ao projeto robô”.

Sob a orientação do coordenador e professor Murilo Ribeiro, os estudantes pretendem continuar o projeto Heimdall desdobrando outras vertentes, gerando inovação e até negócio ou produto de valor agregado.

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