A Academia de Ciências da Bahia (ACB) e o SENAI/Cimatec promoveram nesta quarta-feira, 03/10, no complexo Cimatec, um workshop com o tema “Estratégias para Ampliar a Interação Academia-Empresa”. O evento, que foi organizado pelo Prof. Jailson B. de Andrade, coordenador do Grupo de Trabalho Teses de Pós-Graduação da UFBA, teve início com a palestra do Prof. Alex Alisson Bandeira Santos sobre o tema “Visão Geral do Senai/Cimatec”.

O presidente da Academia de Ciências da Bahia, Dr. Roberto Santos, proferiu palestra sobre “Estratégias para ampliar a Interação Academia-Empresa”, realçando a necessidade de se criar uma sólida base de integração entre o centro de produção do saber intelectual e a indústria. Prof. Roberto Santos fez um relato cronológico das instituições acadêmicas em território brasileiro e suas dificuldades de sustentação.

O Prof. Jailson B. Andrade abordou a “Importância da interação Academia-Empresa”, tecendo considerações sobre as estratégias para viabilização de parcerias entre elas e os benefícios recíprocos que advirão para o estado da Bahia.

O Prof. Robert Verhine, Membro Academia de Ciências da Bahia e do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação do Estado da Bahia, abordou os entraves da legislação, citando como exemplo as várias restrições que o TCE impõe ao trabalho dos pesquisadores. Para o Prof. Verhine, a situação tende a melhorar com a reforma da legislação que tramita no Senado Federal, vez que irá possibilitar normas mais flexíveis às atividades de pesquisa.

O Prof. Hernane Borges, coordenador dos Programas de Pós-Graduação da Faculdade SENAI/Cimatec, abordou o tema “Mestrado e Doutorado no SENAI CIMATEC: Da visão estratégica ao futuro”, discorrendo sobre a qualificação dos cursos pela CAPES e a parceria entre indústrias baianas e o SENAI/Cimatec, o que se comprova no grande número de pós-graduandos oriundos do setor empresarial.

Como última palestrante, Josiane Dantas Viana, Gerente da Área Tecnológica de Materiais do SENAI/Cimatec, abordou o “Projeto WPC Brasil, a pesquisa que deu certo”. Numa exposição ilustrada e apresentando amostras de materiais, discorreu sobre a exitosa parceria desta Instituição com a empresa gaúcha WPC para a produção de materiais sintéticos através da reciclagem da casca de arroz.

Fonte: Academia de Ciências da Bahia