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Publicado em: 27/07/2012 às 21:04

BNDES disponibiliza R$ 20 bi para programas de desenvolvimento estaduais

Por: Ascom/Fapesb

Os Estados receberão um aporte adicional para enfrentar a crise econômica global. O Banco Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (BNDES) vai disponibilizar R$ 20 bilhões para irrigar de crédito as unidades da Federação e os projetos locais de desenvolvimento. O investimento será via o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Integrado dos Estados.

A informação foi dada no dia 24, em São Luís (MA), pela chefe de Departamento da instituição, Helena Lastres, durante a reunião conjunta dos conselhos nacionais de Secretários Estaduais para Assuntos de CT&I (Consecti) e das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).

Lastres disse que a ideia é disponibilizar o dinheiro para projetos de desenvolvimento que efetivamente consigam mobilizar capacitações produtivas e inovativas nas diferentes regiões brasileiras, com o exato conhecimento e inovações de forma a garantir o dinamismo e a sustentabilidade socioambiental e que também forneçam um apoio de longo prazo. “Isso é o melhor de tudo porque aí não estamos apenas enfrentando a crise e garantindo as nossas capacitações, mas plantando sementes importantes”, afirmou.

A chefe de Departamento informou que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, já realizaram reuniões para discutir o programa no Rio de Janeiro (RJ) com os integrantes de conselhos como o Nacional de Secretários Estaduais de Planejamento (Conseplan). Lastres sugeriu o mesmo tipo de debate com representantes do Consecti e do Confap. A proposta foi discutida pela representante do BNDES com o ministro da CT&I, Marco Antonio Raupp, e o secretário executivo do MCTI, Luiz Elias, que aprovaram a sugestão de os secretários de CT&I e presidentes de FAPs se organizarem para isso.

Na ocasião, Lastres destacou que o desenvolvimento científico, tecnológico e inovativo não deve ser restrito a conjuntos específicos de atores, atividades ou regiões. Para ela, todas as áreas podem ser extremamente inovadoras. “Vou lembrar da questão da cultura, que pode dinamizar uma série de capacitações produtivas e inovativas. Se limitamos esse olhar, excluímos uma série de possibilidades em que o desenvolvimento regional e local pode ter”, disse.

Fonte: Agência Gestão CT&I

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