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Publicado em: 23/11/2012 às 19:49

Diretor da FAPESB discute o papel das FAPs no desenvolvimento do Nordeste

Por: Ascom/Fapesb

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) promoveu nos últimos 22 e 23/11 o 1º Encontro Regional do Nordeste e Espírito Santo de Membros Afiliados da Academia Brasileira de Ciências, no auditório da Fiocruz, em Salvador. Como parte da programação, na manhã do dia 22/11, aconteceu a mesa-redonda “O Papel Estratégico das Fundações de Amparo à Pesquisa no desenvolvimento científico e tecnológico da região Nordeste”, do qual fizeram parte o diretor geral da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Roberto Paulo Lopes, o Pró-Reitor de Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA, Marcelo Embiruçu, o Presidente da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), Haroldo Rodrigues Júnior e o Presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), Diogo Simões.

As discussões giraram em torno da consolidação da pesquisa nos grandes centros e interiorização. Haroldo Rodrigues apresentou um panorama geral dos programas apoiados pela FUNCAP, com destaque para o Programa de Interiorização, que apoia a formação de mestres e doutores nas cidades do interior do Ceará. Simões apresentou dados estatísticos sobre diversos aspectos dentro da área de ciência e tecnologia no Nordeste, dentre eles a evolução dos investimentos realizados nesta região do país. A FAPESB, segundo estes dados, foi a Fundação de Amparo à Pesquisa (FAP) que teve maior evolução entre os estados nordestinos.

Roberto Paulo destacou a importância das FAPs na desconcentração espacial das bases científica e tecnológica, que tem permitido a criação de cursos de pós-graduação no interior dos estados. “É algo ainda recente, mas graças ao dinamismo das Universidades Estaduais, tem havido um grande crescimento do número de cursos de pós-graduação”, disse. Segundo ele, há 10 anos o interior da Bahia não contava com nenhum curso deste tipo, e hoje já existem 60 deles. O diretor da FAPESB falou também da necessidade das FAPs se relacionarem com órgãos externos, como institutos de pesquisa e universidades, para focarem em problemas específicos e ampliarem os conhecimentos técnicos e científicos a fim de solucioná-los.

Embiruçu reiterou a opinião de Roberto Paulo sobre a importância de estreitar o vínculo entre as FAPS e outras instituições do estado para criar editais em áreas específicas que não são atendidas pelo Governo Federal. Ele defendeu a ideia da criação de políticas de estado continuadas, que apoiem pesquisas por um longo período de tempo, com a participação contínua da comunidade científica.

Na manhã de hoje, o 1º Encontro Regional contou com a mesa-redonda “Jovens Pesquisadores: Dificuldades e Perspectivas” e com a “Palestra aos Membros Afiliados”, proferida pelo professor da UFBA, Dr. Jailson Bittencourt de Andrade, que encerrou o evento.

Fonte: Ascom/Fapesb

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