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Publicado em: 13/05/2016 às 10:32

Oito projetos baianos são contemplados na chamada MCTI/CNPq/Capes e FAPs

Por: Ascom/Fapesb

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou, na última quarta-feira (11), o resultado da chamada de nº16/2014, desenvolvida pelo MCTI, em parceria com o CNPq, a Capes e FAPs para apoio financeiro a projetos voltados à consolidação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Das 345 propostas recebidas, 11 foram submetidas por pesquisadores baianos. Destes, 8, provenientes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foram aprovados na análise de mérito técnico-científico.

A chamada tem por objetivo fomentar atividades de pesquisa de alto impacto científico em áreas estratégicas e/ou na fronteira do conhecimento. “ICNT em estudos interdisciplinares e transdisciplinares em ecologia e evolução”, projeto do pesquisador Charbel Nino El-Hani, do Instituto de Biologia da UFBA, ficou entre os dez primeiros colocados na classificação final.

O projeto surgiu a partir de uma pesquisa interdisciplinar apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e CNPq, submetida ao Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). Combinando ecologia, epistemologia e física estatística, a pesquisa busca produzir conhecimento teórico e empírico para construção de uma ecologia integrada e aplicável na gestão de recursos ambientais.

Charbel acredita que o resultado da Bahia foi satisfatório, já que o estado conta com apenas duas décadas de garantia no financiamento de pesquisas: “A comunidade científica baiana cresceu muito, principalmente nos últimos anos, com o apoio financeiro de instituições de fomento”. Para ele, apesar da falta de reconhecimento, os pesquisadores locais têm produzido material científico de grande impacto para sociedade: “A produção é de excelência, isso está impresso no próprio resultado da chamada. Estamos devolvendo para sociedade conhecimento de alto desempenho e é necessário divulgar isso”, conta.

Até 11 de julho de 2016, as instituições parceiras vão negociar o cofinanciamento das propostas. Na segunda etapa, os proponentes terão um prazo de 10 (dez) dias corridos para apresentação de eventual recurso administrativo para contestar o resultado do aporte. Outros organismos públicos ou privados, que desejarem aportar recursos, também poderão participar.

Para conferir a lista de projetos aprovados clique aqui.

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