“Cada um tem o seu papel, mas todos têm que trabalhar juntos”. Foi com esta consciência que o Superintendente de Inovação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), Thomas Buck, abriu mais um encontro da Rede Baiana de Empreendedorismo e Incubação (R-BEI), na tarde desta quarta-feira (3), no auditório do Senai Cimatec. O encontro reuniu dezenas de empresários e representantes de universidades baianas em um diálogo sobre as atividades desempenhadas pelas empresas, em parceria com a academia, além de apresentar editais que proporcionam investimentos para a área de inovação.

Apresentando a fragilidade da relação entre as duas partes, professor Horácio Filho afirmou que existe resistência dos dois lados para que ocorra esta união. “Tanto a academia quando as empresas falam línguas diferentes, mas a necessidade da união é vantajosa para as duas partes e precisa se concretizar”. A coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica da Universidade Federal da Bahia (NIT/UBFA), Cristina Quintella, disse que, segundo pesquisas realizadas, a Bahia foi o estado que mais cresceu desde 2010 na área. Por conta disso, o NIT aparece com o objetivo de favorecer a criação de um ambiente propício para a transparência da tecnologia.

Também foram apresentados resultados positivos da utilização de editais de fomento à inovação. Rafael Câmara, diretor de negócios da Maqhin, e o diretor administrativo da Preamar Gestão Ambiental, Bruno Balbi, startups incubadas no Parque Tecnológico da Bahia, apresentaram estes resultados, exemplificando com a submissão de seus projetos a editais públicos. Segundo Balbi, o dinheiro adquirido ao ser contemplado “ajuda a aperfeiçoar ainda mais as pesquisas”.

Fechando a tarde de debates e apresentações, representantes da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) e do Banco do Nordeste (BNB), apresentaram os editais que estão abertos e as vantagens que eles trazem para a área de inovação.

O coordenador de apoio à competitividade empresarial da Fapesb, Alzir A. Mahl falou sobre o edital PAPPE Integração, que objetiva apoiar projetos de inovação tecnológica de empresas em produtos, processos ou serviços. “São projetos que podem captar até 500 mil reais para serem desenvolvidos, com um prazo de até 18 meses para sua execução e o que a gente espera ao final é estar induzindo o aumento da utilização da tecnologia nas empresas do Estado e melhorar também o desenvolvimento econômico regional”.

Fonte: SECTI BA