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Publicado em: 26/07/2016 às 17:56

Seminário de Apoio à Formação e Articulação de Redes de Pesquisa Ambiental é realizado pela Sema e Fapesb

Por: Ascom/Fapesb

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Pesquisadores contemplados no Edital de Nº 002/2014 de Apoio à Formação e Articulação de Redes de Pesquisa Ambiental no Estado da Bahia, participaram no dia (26/07) na Fundação de Amparo à Pesquisa – Fapesb de um seminário de acompanhamento dos projetos aprovados. Foram submetidos trinta e nove projetos, mas apenas 17 foram classificados, os projetos têm por o objetivo apoiar a pesquisa científica e tecnológica na área ambiental, buscando ampliar conhecimentos sobre a biodiversidade, os ecossistemas e biomas, além de aspectos sociais, econômicos e tecnológicos relacionados ao uso dos recursos naturais.

O edital lançado foi uma parceria entre Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e Fapesb, e durante toda a programação todos os projetos puderam ser avaliados por pesquisadores de várias áreas e instituições diferentes, a abertura do evento foi realizada pelo superintendente da Superintendência de Estudos e Pesquisas Ambientais da Sema, Luiz Antonio Ferraro e pela diretora em exercício da Fabesb Sônia Haas.

Para o superintendente da Sema, a iniciativa pioneira, além de aproximar o campo da pesquisa ambiental na Bahia mobiliza a gestão ambiental, além de reforçar o diálogo na prática da cultura do conhecimento científico. “São essas redes de pesquisa ambiental que a gente deseja alcançar a passos largos e perpetuar com estas pesquisas, para que cada projeto, cada investimento cumpra seu papel como interlocutor deste conhecimento e essa foi nossa ideia quando firmamos esta parceria com a Fapesb”, destacou Ferraro.

Já para Sônia Haas, a diretora também falou sobre a importância de fazer com que o conhecimento se traduza em benefícios diretos para a sociedade, e da sua satisfação com a aderência dos pesquisadores que além de socializar este conhecimento eles estão criando ambientes em redes. “Podemos falar que a partir de agora a Bahia tem este grupo de pesquisadores, que antes talvez atuasse de forma isolada e hoje estão formando uma rede, isso é muito importante, este trabalho coletivo vai trazer resultados positivos tão esperados em função da riqueza do Meio Ambiente da Bahia”, frisou Haas.

Para os pesquisadores o edital de Apoio à Formação e Articulação de Redes de Pesquisa Ambiental proporciona a convergência de interesses além de proporcionar melhoria e aperfeiçoamento no sentido de desenvolver a pesquisa. Para o professor Alexandre Clistenes Santos, da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) que desenvolveu juntamente com mais sete pesquisadores de outras instituições um projeto para tentar definir se todo ou grande parte do estuário da Bahia são realmente berçários para a população de peixes comerciais, através de uma análise microquímica dos otólitos, que são consolidações de carbonato de cálcio presentes dentro de câmaras no aparelho do ouvido interno dos vertebrados e que têm a função de controlar a posição do corpo do animal, ou seja, manter o equilíbrio postural.

“A possibilidade de trabalhar em rede é fantástica, você pode atuar com diversos especialistas ou dentro da sua especialidade e com isso acaba acontecendo uma sinergia, e os esforços em conjunto acaba dando um resultado muito melhor do que a soma de trabalhos individuais”, pontuou o pesquisador Clistenes.

Link: http://www.meioambiente.ba.gov.br/2016/07/10867/Seminario-de-Apoio-a-Formacao-e-Articulacao-de-Redes-de-Pesquisa-Ambiental-e-realizado-pela-Sema-e-Fapesb.html

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