O sucesso dos núcleos de inovação tecnológica (NITs) e a importância do Marco Legal foram alguns dos significativos temas discutidos no 1º Workshop de NITs, realizado na última quarta-feira, dia 25 de abril. Promovido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, o evento contou com parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), que recebeu a ação no Espaço Lazareto.

O encontro contou com a presença de parceiros da fundação, nomes com referência na gestão dos NITs, como Juliana Crepalde (UFMG), Gesil Sampaio Segundo (UESC)  Ênio Rezende (UESC), Paulo José Juiz (UFRB), Aldo Trindade (Embrapa), Maria do Carmo Ribeiro (SENAI Cimatec), Cláudio Damasceno (Fiocruz) e Kim Araújo (UNEB). O encontro proporcionou a troca de experiências entre núcleos, ampliando a abordagem sobre os impactos de pesquisas na sociedade, além de pautar novos mecanismos e propostas para a tecnologia.

No discurso inicial, o diretor geral da FAPESB, Lázaro Cunha, destacou a relevância dos temas do workshop para potencializar a Embrapa e seus parceiros, enfatizando a parceria de longa data com a instituição. Segundo ele, essas reuniões são estratégicas para capitalizar a liderança do circuito de inovação, além de enfatizar as escutas da comunidade acadêmica e a sociedade. “Não dá para pensar em desenvolvimento econômico sem falarmos de ciência e tecnologia, acompanhando como os parceiros estão gerindo os recursos”. O diretor também trouxe à tona a interiorização de ações da ciência, convertida numa maior interação entre cidades baianas.

Dentre os tantos assuntos debatidos estão: o papel das Universidades presentes no território da Bahia como peças fundamentais para desenvolver os NITs, as dinâmicas das fundações de pesquisa ao redor do país e a importância do Marco Legal no cenário de científico e acadêmico brasileiro. Destacando o apoio da FAPESB no workshop, o chefe-geral da Embrapa, Alberto Duarte Vilarinhos, falou sobre a necessidade de encontros com dinâmicas similares, pensando na proposição dos NIT’s. “Esses momentos evidenciam como é indispensável pensarmos juntos em melhores práticas para debater no coletivo”.