Orientados pelo professor Maurício Pamplona, os alunos foram premiados no IEEEXtreme e na Maratona de Programação

Os estudantes da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Jonathan Queiroz, Roberto Sales e Guilherme Bernal conquistaram, nos dois últimos meses, o 9º lugar e o 3º lugar na competição internacional IEEEXtreme e na final brasileira da Maratona de Programação, respectivamente. Orientados pelo professor Maurício Pamplona, pesquisador vinculado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb), os alunos agora se encaminham para conquistar uma vaga na final mundial, a ser realizada em Rapid City/EUA.

O IEEEXtreme é um desafio global, no qual equipes competem em um período de 24 horas, umas contra as outras, para resolver um conjunto de problemas de programação. Para a edição deste ano, que aconteceu no dia 22 de outubro, participaram 2100 equipes de todo o mundo. Sob o nome “NissimAndYourWha”, os estudantes conquistaram o 9º lugar, garantindo à Ufba, pelo segundo ano consecutivo, um lugar no TOP 10 mundial da competição.

Já a Maratona de Programação é um evento que nasceu das competições regionais classificatórias para as finais mundiais do concurso de programação da Association for Computing Machinery, o ACM International Collegiate Programming Contest, e é parte da regional sulamericana do concurso. A 21ª edição da competição aconteceu no dia 12 de novembro e buscou promover nos alunos a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão.

Os mesmos estudantes, Jonathan, Roberto e Guilherme participaram da Maratona sob o nome “Robério e seu Teclado”. Após uma primeira fase com 779 times, 58 equipes se reuniram em Belo Horizonte para disputarem 10 medalhas e seis vagas no ICPC. Após resolverem 8 problemas, os estudantes terminaram a competição na terceira colocação, conquistando a primeira medalha de ouro da UFBA e do estado da Bahia e uma nova vaga na final mundial.

“Nossa próxima grande competição será a final mundial do ICPC, que ocorrerá em maio de 2017 em Rapid City/USA. Nosso principal objetivo é melhorar o nosso desempenho da edição anterior: 3ª melhor equipe do Brasil, 4ª da América Latina e 65ª do mundo. O cenário é bastante desafiador, pois competimos contra universidades com décadas de tradição, mas nosso crescimento tem sido consistente e o nosso trabalho incessante: dois ingredientes fundamentais para se obter bons resultados”, afirma o professor Maurício Pamplona.