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Publicado em: 02/09/2016 às 15:14

Fieb está otimista com o governo Temer

Por: Ascom/Fapesb

TRIBUNA DA BAHIA - FIEB ESTA OTIMISTA COM GOVERNO TEMER“A expectativa nossa é que as coisas tendem a melhorar, se o governo se mantiver firme no ajuste fiscal, nas reformas que são fundamentais, a exemplo da reforma política, trabalhista, tributária e previdenciária. O novo presidente só tem duas chances: acertar e acertar e, claro, isto não vai ser de uma hora pra outra. Numa perspectiva a médio e longo prazo é preciso restabelecer a confiança no país, atrair os investimentos de fora e levar essa confiança e segurança jurídica para o empresariado”.

 

É o que declarou ontem, à Tribuna, Carlos Henrique Gantois, 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia e Coordenador do Conselho da Micro e Pequena Empresa Industrial (COMPEM), durante o seminário “Oportunidades de Recursos Financeiros para Inovação em Micro e Pequenas Empresas”, evento realizado ontem, quinta-feira (01), à tarde, no auditório da Fieb, localizado no bairro do Stiep, em Salvador.

 
“O ajuste fiscal deve ser feito e o governo tem que cortar na carne. É preciso, portanto, fomentar os setores mais atingidos pela crise, a industria de transformação, a construção civil, que perdeu 520 mil empregos em todo o país, só na Bahia foram 45 mil empregos de abril de 2015 a abril de 2016, então tudo isso é quadro que não vai ser resolvido de uma hora pra outras, mas com uma linha mestra de ação, uma ajuste fiscal sério e uma boa vontade dos parlamentares de aprovarem essa medidas, eu acho que a gente vai avançar. A perspectiva é de otimismo, sem perder o realismo”, enfatizou Carlos Gantois, que intermediou o seminário, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e a Fieb, por intermédio de seus Conselhos Temáticos da Micro e Pequena Empresa Industrial e de Inovação e Tecnologia.

 
O objetivo do encontro foi oportunizar acesso a linha de fomento e suporte técnico à inovação, estimulando o fortalecimento de Micro e Pequenas Empresas e o incremento da inovação em negócios desse perfil. Dele participaram micros e pequenos empresários e gestores de Instituições Científicas e Tecnológicas (ICT) e de órgãos de fomento ao desenvolvimento empresarial. De acordo com o coordenador de competitividade empresarial da Fapesb, Alzir Mahl, o seminário integra o projeto “Diálogos para Inovação e Empreendedorismo”, desenvolvido pela entidade.

 
Micro e pequenas empresas

 
“A proposta é também, organizar neste evento, um tempo e espaço para que as empresas possam conhecer os NIT´s e como estes podem auxiliar estas empresas na elaboração de projetos, além de conhecer as expertises de cada instituição que o NIT é vinculado”, disse o coordenador. Na ocasião, Mahl apresentou também detalhes do edital Pappe Integração, onde empreendimentos baianos de micro e pequeno porte podem concorrer a recursos de subvenção econômica, no valor de R$ 21 milhões para inovação tecnológica em produtos, processos e serviços. A intenção é que o desenvolvimento das inovações possa alavancar o lucro de empresas sediadas no estado.

 
“Se busca um diálogo, um debate, que aponte caminhos para fomentar o fortalecimento da indústria baiana, sobretudo da micro e pequena indústria que tem pouco acesso a recursos financeiros diferenciados, apesar de a lei geral prever. É preciso abrir esses canais, facilitar esses canais, bem como maior porte de conhecimento, no sentido de permitir que essas empresas possam melhorar sua produtividade, competitividade, tomando como base a inovação, a tecnologia e o empreendedorismo”, pontuou o 1º vice-presidente da Fieb.

 
“O evento em si é mais uma situação que vem a favor das micro e pequenas empresas. Inovação é o grande segredo para que a gente possa continuar a lutar pra sair dessa crise. O fato é que a vida da micro e pequena empresa no Brasil ela é tão atribulada, tão sobrecarregada de problemas e imprevistos, que o micro pequeno empresário não tem tempo, absolutamente nenhum, pra se dedicar à questão do pensamento da inovação.

 
O micro e pequeno empresário não têm crédito oficial, não consegue penetração nos bancos oficiais para obter recursos para investir dentro da sua empresa e inovar, ao contrário da grande empresa, que tem estrutura que se dedica a isto. É preciso que a gente crie a cultura, vicie o micro e pequeno empresário, no raciocínio da inovação. Está aí a importância deste evento que vem também ao encontro disto”, destacou na oportunidade Reginaldo Rossi, presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB).

 

 

Link: http://www.tribunadabahia.com.br/2016/09/02/fieb-esta-otimista-com-governo-temer

 

Fonte: Tribuna da Bahia

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