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Publicado em: 13/01/2023 às 14:53

Nova gestão da Fapesb prioriza desenvolvimento com foco no social

Por: Ascom/Fapesb

Intuito é apresentar resultados à sociedade e contribuir para que a Bahia avance no desenvolvimento de pesquisa

Fomentar pesquisas científicas, tecnológicas e inovadoras e buscar a equidade socioeconômica. Esses são alguns dos principais norteadores da política executada pela Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), que é ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Com a posse do novo diretor Geral da Fundação, Handerson Leite, e a recondução do secretário André Joazeiro como titular da Secti, em solenidade nesta sexta-feira (13), no Parque Tecnológico da Bahia, com as presenças de autoridades e atores do ecossistema de CT&I baiano, a prioridade é o planejamento, elaboração e execução de ações que beneficiem a sociedade baiana.

Handerson Leite lembra que o intuito principal da Fundação é fomentar o setor de pesquisa e continuar trabalhando para reduzir as desigualdades presentes na sociedade. “Nossa missão vai ser cumprida em três eixos. Um eixo voltado para o desenvolvimento científico e outro voltado para o tecnológico, o que leva à inovação. O terceiro eixo tem o foco na redução da desigualdade socioeconômica do estado. Esses são os pilares que vamos tentar viabilizar para que possamos atender as necessidades do estado da Bahia. Nesse processo, a academia tem um papel indispensável”, explica.

O diretor Geral vislumbra para os próximos meses atender as demandas do programa do governador Jerônimo. “Ao tempo em que concluímos as ações iniciadas no governo Rui, passamos a dar ênfase ao plano de gestão do governador Jerônimo. O programa tem uma série de novas propostas, entre elas a criação dos Institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs), que devem ser instalados nos primeiros meses. Outra proposta que vamos trabalhar é a questão da fome, que é uma orientação do governador”.

A Fapesb é uma instituição de fomento, através da qual a sociedade, pesquisadores e academia têm acesso a recursos. “Teremos três premissas que irão nortear os editais. A primeira é privilegiar sempre a pesquisa em rede, porque o conhecimento se desenvolveu muito e é preciso ter vários olhares sobre eles. A segunda premissa são os espaços compartilhados, especialmente os laboratórios. O terceiro e último é retorno para sociedade. Sabemos que têm alguns processos mais longos. Porém, é importante entender que podemos ter resultados de curto, médio e longo prazo”, afirma.

Alinhamento com políticas da Secti

Titular da Secti, André Joazeiro, considera primordial o trabalho em conjunto com a Fapesb. Ele destaca que o órgão é apoiador financeiro de diversas iniciativas do governo em ações transversais com as demais secretarias. “É da Fapesb que saem as bolsas, o fomento e os recursos financeiros para pesquisas. Pretendemos fazer a interiorização de Parques Tecnológicos. A Fundação pode lançar editais específicos que potencializem essas unidades que são temáticas, por exemplo, a do agro, no Oeste, de energia, em Camaçari, de TI, em Ilhéus, dentre outras. Além disso, pode colocar recursos em aceleradoras e em startups incubadas no Parque”, projeta.

Joazeiro afirma que serão trabalhados dois pontos fundamentais junto à Fapesb. “A curto prazo, temos duas linhas que precisamos atacar fortemente. Uma é a conectividade, que vai disseminar as políticas públicas para o interior, chegando nos distritos e nas sedes municipais. A segunda é a questão da juventude, que é uma prioridade do governador. Incentivar a incubação já desde a fase do ensino médio e a possibilidade de transformar esse jovem em empreendedor e pesquisador, popularizando a ciência”.

Outro ponto que será trabalhado é a captação de recursos privados, através de uma interação mais forte com o setor produtivo, para o desenvolvimento da Bahia. “Vamos buscar uma interação mais sólida com o setor produtivo para aumentarmos a quantidade de recursos do Estado. Trazer o investimento privado que some ao nosso. Então, essa é a forma de multiplicarmos os recursos. Essa é uma mudança de conceito que queremos implementar nos próximos anos”, pondera.

Primordial para a ciência da Bahia

Para produzir resultados mais efetivos à sociedade, a Fundação conta com o apoio e parcerias de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). De acordo com a reitora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e atual presidenta do Fórum de Reitores das Universidades Estaduais, Adriana Marmori, a Fapesb tem papel fundamental para o incentivo às pesquisas no estado. “As universidades produzem ciência e contribuem com a sociedade baiana, daí a importância de uma fundação que incentive, apoie e potencialize as produções acadêmicas de forma sistêmica, antenada às demandas dos diferentes territórios e articulada às várias áreas do conhecimento”, diz.

A diretora do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz/Ba), Marilda Gonçalves, ressalta a importância do fortalecimento da Fundação e suas ações. “O suporte a pesquisas, em todas as áreas do conhecimento, é indicador comprovado de desenvolvimento global e regional, uma vez que permite a absorção dos resultados e produtos alcançados em benefício da sociedade. O fortalecimento da Fapesb é primordial para que a ciência seja protagonista no avanço da Bahia e que possa continuar a influenciar na formação de pesquisadores, enriquecendo o potencial produtivo e intelectual do estado”.

Manoel Barral, presidente da Academia de Ciências da Bahia, fala do significado da Fundação para o território baiano. “A Fapesb tem um papel crucial na consolidação e expansão da CT&I na Bahia. Contribui de forma muito significante para a capacitação de pessoal e para o desenvolvimento de projetos fundamentais, em todos os campos do conhecimento”. Parceira importante, a Universidade Federal da Bahia, através do reitor Paulo Miguez, deseja êxito à nova direção da Fundação. “Temos plena convicção de que, nesta nova gestão, a Fapesb cumprirá com brilhantismo o seu relevante papel, incentivando e apoiando a crescente produção científica do nosso estado”.

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